segunda-feira, 19 de março de 2012

Nova Petrópolis Gameday Março 2012 - Personagens - Thluna

A exemplo do que ocorreu no último Gameday, vou apresentar todos os personagens do jogo antes.
Isto como no jogo anterior nos ganha tempo, pois se todos que forem participar lerem e lembrarem ao menos parcialmente de seus backgrounds vai ajudar e muito no contexto da história.

Gostaria de dizer que na apresentação das fichas se encontram todos os números possíveis computados, mas nem sempre sua origem se fara presente na ficha, por conta obviamente de espaço. Como é um jogo de um dia e preciso sacrificar alguma coisa, tomei como exemplo as fichas anteriores de gameday da wizards, e retirei os talentos fora da mesma e algumas caracteristicas de raça que necessitavam de explicação mais aprofundada.

Por fim, não disponho da versão traduzida dos livros de D&D, e traduzi por conta a maioria dos poderes, com isso muitas nomenclaturas devem não bater com o livro do jogador traduzido. Fiz um esforço no entanto para traduzir os efeitos de acordo. Da mesma forma por exemplo deixei alguns poderes com nomes caracteristicos a aventura, como Fúria de Sirocco, que foi traduzido para Fúria de Uthgard.

Dito isto, vamos ao que interessa, a apresentação das fichas (que acontecerão 1 por dia ao longo desta semana) e do background.

Thluna, Chefe dos Bestas de Trovão.

A ficha de personagem a seguir, bem como seu background, são baseadas no personagem Thluna do romance: Filhos do Trovão de Murray J. D. Leeder. Obviamente algumas liberdades foram tomadas para adaptar os personagens e a história do autor a uma sessão de jogo.

HISTÓRIA: Thluna, filho de Hagraavan, é genro de Sungar, o verdadeiro Chefe dos Bestas de Trovão. Thluna e Alaa, apaixonaram-se ainda jovens, e o pequeno guerreiro soube que só haveria um jeito de conseguir o respeito do pai da pretendida.

O jovem bárbaro passou a se dedicar dia após dia as artes do combate e sempre procurou aprimorar sua voz. Ele sabia que no campo de honra apenas uma voz forte comandaria seus aliados. E assim o fez. A vida nômade dos bárbaros Utghardt cobra seu preço dos jovens. Eles são testados desde cedo. Longas jornadas a pé, fome, cançaso, tristeza, e luta. Muitas batalhas. Onde todos, desde os melhores guerreiros até as mulheres e suas crianças tem de participar. Assim é o jeito bárbaro de se viver, e foi neste ambiente que Thluna cresceu e aprendeu.

Não demorou para que o filho de Hagraavan conseguisse seus objetivos. Sungar logo notou o amor dele pela sua filha e reconheceu o valor do garoto. Não demorou também para que o jovem genro se torna-se também confidente e grande amigo de Sungar.

Sungar, Alaa e Thluna tornaram-se uma familia rapidamente, e o jovem tornou-se rapidamente um aprendiz do chefe. Aos 14 anos, seu casamento com Alaa foi finalmente consumado, com as bençãos de toda a tribo, e o jovem começou a exercer mais influência dentre os Bestas de Trovão.

Mesmo com pouca idade, Thluna era sábio e feroz em batalha, e ele foi decisivo na recente e desastrosa batalha dos Bestas de Trovão nas Terras Caídas. E desde lá a tribo sofria. Seus números diminuíam, o receio aumentava e a fome e a doença se espalhavam no seu sangue.

Sungar decidiu procurar ajuda de seus deus e a tribo voltou para seu solo sagrado para venerar seu totem e pedir por iluminação. Uma tentativa sem muita esperança, considerando que seu deus nunca falara com nenhuma das tribos Uthgardt.

Mas desta vez foi diferente. Uthgardt falou. "Encontrem os vivos." Ele disse. Mais nada. E finalmente houve festa entre os Bestas de Trovão.

Mas a festa durou pouco. Seguido a procissão, um ataque aconteceu. Arcanos montados em grifos atacaram os Bestas de Trovão e sequestraram muitos dos seus irmãos. Pior levaram Sungar com eles.

Com a ausência de Sungar, Thluna embora jovem, mas casado com a filha do chefe, assumiu o manto de líder da tribo. O jovem sabia agora o que seu deus lhes ordenara. Encontrar os vivos, significava encontrar seus irmãos sequestrados e trazer de volta o verdadeiro chefe da tribo; Sungar.

Ele ergueu seu martelo e pediu pelo Hengoroth, e no salão principal a sorte foi lançada para nomear o grupo que o jovem lideraria para realizar a tarefa. A decisão de irem apenas em grupo foi condenada pela maioria, mas Thluna temia pela tribo. Decidiu proteger ela deixando-a no solo sagrado, e com o pequeno grupo indicado pelos lances de ossos, partiu em busca do seu chefe.

Onde quer que eles estivessem, Thluna jurou, que os encontraria e os resgataria. Ele encontraria os VIVOS. 

Em seu coração a única coisa que Thluna pediu a Uthgardt era que Sungar se encontra-se entre os VIVOS.

Com tristeza Alaa viu partir no mesmo dia os dois homens que mais amava e agora ela uma jovem de apenas 14 anos, tinha sobre seus ombros a responsabilidade de conduzir sua tribo até a volta de seus guerreiros. Thluna antes de partir viu nos olhos da amada, seu desespero.

Ele não podia falhar.  



Interpretando Thluna: Thluna é o lider dos Bestas do Trovão por sucessão. Ele é o líder da comitiva, e embora jovem é responsável e comprometido. Ele sempre pensa bem suas ações, e procura realizar em batalha o melhor para o grupo. Thluna é um jovem obstinado. Ele acredita que pode e conseguirá salvar seu chefe. E nem um argumento pode ser usado para contrariar esta premissa. Junto a isto o jovem é apressado. É o último a ir descançar e o primeiro a levantar-se. Ele deseja realizar a tarefa o mais rápido possível para voltar junto a sua amada. Ele no entanto não permite que isto interfira em sua ações quando em batalha, mas apressa o grupo quando acredita que este perde tempo com coisas fúteis.

Notas sobre Thluna: O jovem warlord é um dos poucos personagens que não teve seu background muito alterado dentre as fichas que serão apresentadas. Em resumo pode-se dizer que o bárbaro tem praticamente fiel sua história à obra literária. A decisão por transformar Thluna em um lorde de guerra, vem pela narração das batalhas e de sua participação nas mesmas.

O livro não mostra claramente o tempo que transcorre a jornada da comitiva, mas sabe-se por detalhes e ferramentas de cálculos fornecidas para os sistemas de RPG que as distâncias entre os pontos da aventura transcorrem por meses. A ilustração mostra o jovem mais velho, já em meio a sua jornada.

Talvez a maior diferença entre o Thluna do Gameday para o do romance, é que o Martelo de duas mãos, não é de fato a arma do herói no romance. Na história de Murray J.D. Leeder ele porta uma clava mágica. A mudança na arma foi feita por mim, para que a ficha ficasse mais próxima da miniatura que representará o herói. O Carrion Tribe Barbarian.

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