sábado, 29 de janeiro de 2011

Projeto Arqueiro Rakshasa - Concluído

Apresento a vocês, Rakshasa Archer.



Incrivelmente a segunda modificação após ter realizado a primeira foi infinitamente mais fácil. Digamos que ajuda bastante o tamanho da miniatura. Uma criatura large ou huge dá bem mais trabalho. Cortar, ajeitar, posicionar é bem mais complicado quando a criatura é maior.

No entanto a grande dificuldade entre as miniaturas pequenas, é que quando você quer remodelar uma por inteiro, achar os corpos compativeis da maneira que você deseja é quase um desafio, e diferente de peças maiores você precisa acabar fatiando mais do que uma peça se quiser enriquecer a menor em detalhes.

Pois bem, ontem a noite consegui concluir minha segunda miniatura remodelada.

Outra peça que me rendeu enorme satisfação gostei muito do resultado.

Um detalhe interessante nela é a capa, que a exemplo do Efreet Gladiador e seu escudo, também fiz removivel. Ela tem um sistema de encaixe em macho e fêmea, que se enquadra em avolumado que posicionei logo atrás da cabeça do Rakshasa.

Além de dar ao Rakshasa a possibilidade de ficar sem a capa, este encaixe permite mover a capa, tanto para mais próximo do corpo, como para outras posições. Eu deixei ela mais acima, simulando um salto da criatura ao chão.

Diferente do que aconteceu com o ciclope onde eu deixei as cores originais, com o Rakshasa eu dei umas pinceladas, o que tornou o acabamento bem mais interessante.

E antes que algum cata-piolho de plantão comente sobre o posicionamento das mãos, lembre-se de que os rakshasas possuem as mãos invertidas, as palmas ficam no lugar das costas.

Bem, com o trabalho concluido o exponho agora para apreciação.

Nestes quadros a seguir, fiz o comparativo da nova criatura, com a criatura base o Quaggoth.








As próximas imagens são apenas do Rakshasa Archer.
Curiosidades sobre a peça:

1) Para formar a Rakshasa Archer foram necessários 4 miniaturas.

2) O corpo e a espada pertenciam a criatura Half-Orc Paladin.

3) O arco, mão invertida, e aljava ao Gnoll Huntmaster.

4) A capa esvoaçandte a Shadowdancer;

5) O corpo base; pernas, braços, cabeça ao Quaggot Slave.

6) A capa é removivel e pode ser posicionada da maneira que mais lhe agradar, desde junto ao corpo como esvoaçante.

7) A capa foi pintada com 4 tons de verde, para dar um aspecto de roupa de camuflagem.

8) Para ficar as pernas junto ao corpo foi necessário colar uma pequena base e criar enchimento  que completasse o posicionamento. Este enximento foi retirado do braço do próprio quaggot.

9) As medidas do Rakshasa Archer ficaram sendo 43 de altura contra, a mesma da miniatura original do Quaggot. Sua Largura é de 70 contra 45 da original. Isto se deve ao fato de que a nova mini usa arco e espada longa. A profundidade contando a capa esvoaçante fica em 50 contra 25 da original.











E finalizando criei um card para DDM Skirmisher:

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Projeto Arqueiro Rakshasa (Project Rakshasa Archer)

Bom, após minha experiencia satisfatória remodelando o efreet gladiador. Decidi que irei fazer um set inteiro de criaturas remodelas. Depois irei postar elas como a coleção do Papa Treasures.


Não pensei em quantas minis serão no total, nem quais serão, só sei que quero fazer um set. Ou seja um mínimo de 40 remodelarens e um máximo de 60.


Irei montando elas conforme for concluindo cada processo.


Para minha segunda criatura, resolvi que agora deveria tentar remodelar uma criatura menor. Eu já havia feito montagem com criaturas Huges e Larges, mas acho que o veradeiro desafio se encontram nas menores. Eu não tinha muita idéia sobre o que queria, fora o fato de que queria uma criatura que ainda não houvesse sido feita a nível de classe. Obviamente em termos de raça, vou na grande maioria das vezes seguir o que já se tem pronto.


Dando uma pesquisada em algumas minis, me deparei com o Quaggot e disse pra mim mesmo. Que cara de gato você tem. Resolvi dar então uma pesquisada no livro dos monstros e percebi que dois Rakshasas não foram feitos, o Arqueiro e o Cavaleiro Aterrorizante (Archer and Dread Knight). O Rakshasa baron que temos serve muito bem para o Rakshasa Lord, e os outros dois tipos temos os exemplares respectivos.


Decidi então que o meu amigo Quaggot seria um Rakshasa. Mais precisamente um arqueiro. Primeira coisa que eu quis fazer ao projetar esta criatura, foi tirar o ar bruto do Quaggot. A exemplo do que aconteceu com o Efreet eu precisaria remodelar o corpo desta criatura.


Como os Rakshasa são seres muito inteligentes, e possui vestimetnas de acordo, resolvi que nosso amigo rakshasa precisaria de uma vestimenta de elite. A procura desta vestimenta me levou a armadura do Meio-orc paladino (half-orc paladin), que imediatamente teve seus pés, braços e cabeças separados.


O uso solo da armadura daria no entanto ao novo Rakshasa um ar muito de guerreiro, e ele precisava ficar com ar mais ladino. Decidi que o mesmo precisaria de uma capa. E qual foi minha surpresa ao saber que capas existem de monte em DDM e que todas serviam bem. Decidi por tirar a capa de uma Dançarina das Sombras (shadowdancer).


Agora me faltava o mais obvio, o arco e a aljava. Isto foi bem dificil, já que o corpo do Quaggot exigia uma peça mais encorpada. Acabei encontando o que queria com o Gnoll Mestre da Caça (Gnoll Huntmaster), e lá fui eu decepar mais uma miniatura.


Ou seja para criar esta peça na integra eu precisei de 4 miniaturas: 1 Quaggot, 1 Gnoll Huntmaster, 1 Shadowdancer e 1 half-orc paladin.


Esta semana iniciei o processo de corte, e separação de peças. Também fiz as experimentações. Estou muito em dúvida se deixo a peça de pé (na posição humana) ou se deixo ela em movimento animal (quase de 4).


Aceito sugestões.




1) Escolhendo a mini base para se tornar o Rakshasa Archer.
2) Separando as partes do Quaggot.



3) Experimetando o arco:

4) Separando a capa, da Shadowdancer:


5) Experimentando posicionamento da capa e da aljava.


6) Comparando posicionamentos do torax:

7) Observando posicionamento das pernas:


8) Posicionando para mensurar o corte da cabeça.


9) Cabeça posicionada, e fazendo novas comparações.




quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Guerra dos Beholders - Parte 1 (Beholder´s War)

Guerra dos Beholders - Parte 1 (Beholder´s War)

E após um começo de ano conturbado, onde a Wizards anunciou o fim de sua linha de miniaturas de plástico, os jogadores de DDMSkirmisher ganham uma boa noticia. A Guilda finalmente concluiu os cards de estatisticas dos novos beholders lançados em novembros em um set colecionavel.

São 4 novos cards, onde a grande surpresa ficou com o Beholder Eye Tyrant, onde se esperava a exemplo de outras coleções apenas a reedição da sua carta da coleção Dangerous Delves. Mas a Guilda surpreendeu positivamente criando uma versão épica para a criatura.

A partir de hoje irei iniciar uma sessão dedicada a análise destas 4 criaturas individualmente e além da análise a criação de um bando de guerra pensado especialmente para cada um deles.

Antes de falar sobre o primeiro beholder e seu bando de guerra, quero comentar sobre a regra nova que adicionou-se ao set dos beholders.

A do ataque BASE a distância (ranged).



É importante notar que o ataque base sempre foi um ataque corpo-a-corpo, e que as regras e poderes que definem um ataque corpo-a-corpo influenciavam bastante os ataques base feitos nesta modalidade.

A grande mudança que o ataque ranged base impõe ao jogo é no momento da interação com duas condições. Confusão e Dominação. Normalmente estas condições inibiam o uso de qualquer modalidade de ataque que não fosse o corpo-a-corpo (melle) agora estas condições atuarão de maneira muito singular nestes beholders, pois eles mesmo sob estas condições estarão aptos a escolher entre as duas formas de ataques, o corpo-a-corpo (melle) base e o à distância (ranged) base.

Não fiz nenhum apanhado geral, mas além das modificações impostas na pequena ficha de regras que vem junto ao cenário, onde permite as criaturas com ataque a distância base fazer ataques de oportunidade e não sofre ataques de oportunidade enquanto no uso desta ação de ataque, deve-se notar, que o ataque base a distância não substitui o ataque base normal. Ambos são diferentes. Portanto um snaketongue cultist não pode usar snake swiftness para fazer o beholder repetir seu ataque a distância base, MAS o beholder pode usar seu ataque base a distância em uma carga por exemplo.

Dois beholders possuem esta habilidade. Não me recordo neste momento se outras criaturas anteriores a este set possuem esta habilidade a ponto de se beneficiar dela, eu tenho quase 100% de certeza de que não.

De todo modo é uma adição singular as regras.

Falando agora sobre cada Beholder, vou iniciar minha analise com o primeiro card do SET;

EYE of Frost



Eu fiquei realmente muito excitado com esta criatura. Eu ainda não me decidi sobre qual dos quatro beholders é o melhor, mas Eye of Frost com certeza entra pra ver muito jogo. Sua maior limitação é que obviamente a grande maior parte dos seus ataques produzem efeitos de frio (cold), e isto pode se tornar um problema ao se enfrentar criaturas com imunidade ou resistência a este elemento.

Foi praticamente impossível pra mim não comparar Eye of Frost com sua contra-parte o Eye of Flame. Fiquei muito feliz em ver que são de fato duas criaturas distintas. Mas principalmente em ver que a versão gelada é bem superior.

Primeiro as defesas do Eye of Frost e do Eye of Flame são iguais com excessão da AC, 2 pontos superior. A mobilidade e os pontos de vida da versão gela também são inferiores. Vôo 3 é realmente muito ruim. E sem dupla ativação, quase uma lástima. Os 5 pontos de vida a menos não são nenhuma diferença significativa.

Já o incremento na tentativa de acerto, e no dano do dano base, aliado ao fato de que este beholder também possui um ataque rangeb base, tornaram seus 5 pontos mais caros que a versão do fogo, bem equivalentes.

Os dois ataques ranged do beholder são bons, um porque pode ser usado como ação menor e outro porque possui um efeito de deslize interessante (slide), no entanto a limitação dos range (range 8 o melhor deles e range 4 o pior deles) aliado a um vôo pobre de 3 vai tornar o uso destes ataques bem difíceis de se concretizar.

Com isto, a versão do fogo se torna mais eficiente.
Mas Eye of Frost vale seus pontos.
Mesmo com velocidade de vôo 3, com ataques a distância com um range muito baixo, esta criatura possui uma Ação de ataque compensadora:

A Eye of Frost: (radius 1 within sight) +17 vs.
Fortitude; 20 cold damage.

Olho de Gelo, é um ótimo ataque e é a vontade. O raio 1 do ataque se equilibra com as altas defesas que a criatura possui, e principalmente não o deixam poderoso demais.

Além disso, dois outros poderes deixam ele muito interessante. Pois possui a habilidade de aumentar TODAS as defesas quando estiver sangrando, o que significa que ele pode chegar a AC 30 e defesas 28 em momentos críticos da batalha.

Outra habilidade interessante é fazer com que um inimigo em até 5 quadrados que esteja tomando dano continuo de frio (cold) fique enfraquecido (Weakned).

Por tudo isto Eye of Frost se torna uma criatura muito interessante. Tendo como seu único revez a baixa velocidade.

Bando de Guerra - Frio Imobilizante (Immobilizing Freeze)
Eye of Frostx2; Large White Dragon; Worg; healer; gnoll x3, Hyena; 9 ativações, CR 1, Flooded ruins.
A idéia deste bando é muito simples. Quando você tiver linha de visão para um grupo especifico de adversários, comece a rodada dando o cp do Large White Dragon de que qualquer criatura que tome dano de frio (cold) fique imobilizada, e então atire com os 2 beholders no mesmo grupo de criaturas. A idéia é conseguir fazer de 40 a 80 pontos de dano em no máximo duas rodadas em no mínimo 2 criaturas medianas do adversário. Como as criaturas irão tomar dano de cold, elas não poderão se mover e estarão posicionadas para levar de o mínimo de 3 e máximo de 4 ataques de Eye of Frost. O worg aumenta em +2 os ataques dos Eyes aumentando em muito a chance destes beholders acertar o inimigo, e a healer esta no grupo para tirar dos dois qualquer eventural condição ruim que possam vir a receber, assim como curá-los. Os gnolls são ativações, e a Hyena a pegadora de victory points. Qualquer mapa aberto é excelente para você. Dragongraveyard também funciona muito bem.
Fraquezas: mapas fechados, criaturas com imunidade ou resistência a cold.
Opção; Como deverá ser muito difícil que um mesmo jogador possua 2 Eye of Frost a sugestão de substituição para um deles fica por conta do Tomebound Arcanist, neste caso a estratégia permanece a mesma. Ou tirar um gnoll e um eye of frost e acrescentar, Catfolk Wilder e um Demonic Gnoll Archer, neste caso o bando também permanece com a mesma temática e acrescenta o poder de ataque da Catfolk Wilder.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Povo da Fúria - Cap 3 - sequência 2


                O líder da Casa do Lobo estava tão aconchegado em suas peles no centro da cabana principal e tão absorto em seus sonhos que no momento em que os raios da manhã adentraram toda a construção e encheram de vida seu interior, ele simplesmente virou-se e afundou sua cara em meio as macias peles de cervo que faziam sua cama para reclamar pela escuridão novamente.
                Mulin sonhava com sua juventude, dos tempos em que corria pelas florestas e saltava pelas corredeiras e pequenas cascatas que se formavam nas encostas da montanhas próximas a vila. Relembrava grato dos momentos de batalhas, dos maravilhosos som de aço chocando-se com a carne de seus inimigos, e do belo corpo da bruxa que tivera que proteger. Ele podia ouvi-la chamando-o tão claramente que acabou saindo de seu sonho exclamando:
                - Sim minha senhora?
                Jurimik deu de ombros, todo desconcertado, com vontade de socar o amigo.
                - Do que me chamou? Se vê que está bêbado além da conta. – ralhou o taverneiro profundamente ofendido.
                Mulin se recobrando do vazio que se fizera entre os seus sonhos e a realidade, chacoalhou a cabeça e cobrindo-se jogou-se para trás na cama, como que se defendendo.
                - Jurimik – esbravejou.- o que faz aqui? Que horas são?
                - É cedo, mais cedo do que você costuma levantar. Ainda mais depois de uma noite como a de ontem. – por fim o taverneiro acabou por sentir-se mal por acordar o amigo tão cedo, mas ele precisava lhe falar. – Escute, preciso de um favor. O urso que Toul abateu. O que fizeram de sua pele?
                Mulin, estava irritado com o amigo, se sentia tonto e embrulhado, na verdade se encontrava verdadeiramente embriagado, pois a cerveja dos Rashemi, era uma bebida extremamente forte,  e dado a tudo o que consumira não havia tido tempo para recuperar-se totalmente. Ainda assim com a mente turva o chefe da Casa do Lobo estava curioso.
                - Fora curtida. Vai ser vendida. Porque? O que está pensando? Em sumir com o troféu de seu filho? – A última indagação soou quase como uma afirmação. Mulin sabia do desgosto de Jurimik em relação a noite anterior e sentia que talvez isso pudesse ter afetado o juízo normal de seu companheiro de batalha na juventude.
                - Não. Como você bem lembra sempre fui um excelente tanoeiro. Quero a pele, Mulin. Você tem que consegui-la para mim, sinto que preciso fazer algo para Toul antes que ele parta.
                O pedido do taverneiro saiu quase como se ele implorasse por algo inatingível.  Nesse momento o líder observou os olhos de seu amigo e viu que seu pedido era sincero. No entanto dar o troféu conquistado no campo de honra de uma batalha era algo questionável e com certeza não haveria quem na aldeia o acusasse de algum crime, mesmo sendo ele praticamente o líder da aldeia. Por isso ele precisava ter certezas da intenção de seu amigo.
                - Jurimik. Todos em Taporan sabem que você sempre foi averso a Toul se tornar um furioso de batalha, que ele galgasse seus próprios passos. Se eu lhe der esta pele vou ter que me explicar mais cedo ou mais tarde e se eu não souber de uma boa razão para lhe conceder um favor assim, isso será impraticável. A pele será vendida por pedido de seu próprio filho, que acredita que os comerciantes de Aglarond pagarão um bom preço por ela sabendo das condições da peleja. Jurimik eu não posso dá-la sem que me convença com um bom motivo, e nossa amizade não é um argumento aceitável.
                - Você não entendeu – replicou Jurimik, vendo que seu amigo não desconfiava de seu pedido. – quero usar a pele de urso para fazer um gibão para Toul. Você sabe que tipo de peça eu posso fazer.
                Este último apontamento arregalou os olhos de Mulin. Sim, ele sabia do que o pretenso taverneiro era capaz. Pois um dia o homem de barbas brancas, fora jovem, e ele como Mulin, já fora um bravo guerreiro. Diferentemente as circunstâncias do tempo e dos acontecimentos dividiram seus caminhos e hoje um deles continua a ostentar orgulhoso suas origens, enquanto o outro contenta-se por levar uma vida normal. Mas o taverneiro não era uma pessoa normal, embora muitos em Taporan expressassem desprezo por Jurimik ter abandonado os campos de batalha, muitos também já foram postos para fora de sua taverna quando exaltados, pelo próprio dono que diferente de outros estabelecimentos mantinha a ordem por conta de seus próprios braços e não por guardas ou mercenários contratados.
                O chefe da Casa do Lobo entendeu que o pedido de seu amigo era algo que deveria ser aceito. E mesmo sabendo que cedo ou tarde iria responder por isso, levantou-se de sua cama e atravessou os aposentos da ampla casa de treinamentos que era a sede dos furiosos representantes do Lobo.
                Ele se dirigiu até uma das várias portas internas e a abriu. Ali encontravam-se diversos tipos de peles, esculturas, peças artesanais feitas de madeira e cobre. Mas ao fundo dela, em uma parede estava exposta, tal qual um troféu a pele do urso abatida pelo filho de Jurimik.
                O líder retirou-a e enrolando a peça de forma que apenas a cabeçara do urso ficasse de exposta, e ele entregou-a a seu amigo.
                - Ele também pertence a Jekita. – lembrou Mulin.
                - Eu sei. Não esqueci dela.
                Desse modo, levando em seu colo o troféu de seu filho, Jurimik, saiu as pressas da Casa do Lobo, atravessando a aldeia e dirigindo-se a uma canoa que ele mantinha ancorada, na ponte ancoradoura do vilarejo. Jurimik agradeceu pela aldeia ainda estar adormecida, pois se as pessoas o vissem levando a pele do urso, com certeza haveria confusão e talvez com isso seu próprio filho poderia perder o pouco de respeito que ainda tinha pelo pai.
                Ainda bem que a aldeia estava adormecida. Pensou da mesma forma Mulin, que observava seu amigo partir de canoa. Ele sabia para onde ele estava indo, e ficou satisfeito. Talvez em sua volta o povo de Taporan tratasse Jurimik diferente, pelo menos até o próximo inverno quando tudo então voltaria ao normal. E seu amigo já estaria sendo novamente o que resolveu ser: um taverneiro.
                Quando Mulin fechou as portas da Casa do Lobo e retornou para seus sonhos jamais imaginou em quão bem havia agido naquela manhã. Pois seu concentimento não só aproximaria um pai de seu filho novamente, como iria despertar o desejo de viver a muito recluso dentro de seu melhor amigo.

                               *             *             *             *

sábado, 22 de janeiro de 2011

Projeto Efreet Gladiador - conclusão

Bom, após um dia de trabalho acabei por concluir minha obra.
Agora falta apenas complementar ela com pequenos enchimentos para que algumas imperfeições de encaixe se tornem imperceptiveis. De todo modo, esquecendo este detalhe consegui remodelar e criar meu Efreet Gladiador.


Agora os aventureiros de Dark Sun terão um verdadeiro adversário pela frente ao adentrarem as arenas de gladiadores. Um adversário mestrado nas artes da guerra, da batalha, da magia, e dos desejos. Um adversário que a cada vitória na arena, arranca mais do que aplausos de sua plateia, arranca a própria vida da terra em que pisa.


Conheçam, Suxirc o invencível.






É. eu sei, esse textozinho foi para deixar a criação da criatura mais poética. Verdade seja dita eu adoro dar vida as minhas criações e trabalhos. fico horas admirando o que monto. Peguei tanto gosto por repintar e remodelar que quando acabou um projeto já começo a pensar noutro.


Mas vamos esquecer o futuro e falar sobre o passado. Um passado não tão distante, na realidade o do inicio do dia, quando comecei a fase final da remodelagem de Suxirc.

Após as fases descritas abaixo, eu iniciei a montagem do corpo do meu gladiador. Como eu precisava moldar varias partes para se encaixar de maneira adequada. Criei um processo que gostei. Fiz encaixes entre as partes que iriam se fixar adicionei arames e após fui moldando conforme a posição que eu queria que a criatura ficasse finalizada.









Um detalhe bem interessante sobre o escudo, é que montei ele de forma a ser removivel. Logo eu posso adicionar o escudo a peça ou retira-lo se desejar. No entanto o encaixe é bem dificil já que ficou bem justo a amarra, e o encaixe do pino, pois colei um no escudo e fiz um sulco no antebraço. Assim, o escudo fica bem firme com sistema de macho e fêmea.







Com algumas horas extras de trabalho, onde tive vários problemas de encaixe, principalmente do tronco, e mais tarde com novo posicionamento de pernas, finalmente conclui a miniatura. Acima postei várias imagens em diversos angulos comparando meu gladiador com o efreet original.

Algumas curiosidades sobre meu remodelo:

a) o modelo original possui, 55mm e o gladiador 72mm de altura. Portanto quase dois centimentros mais alto.

b) a envergadura do modelo original tem 70 mm e a do gladiador 75mm, na parte mais comprida e na parte mais curta, a envergadura original é de 60mm e a do gladiador de 50 mm. O que acontece é que os braços e pernas não ficaram mais tão afastados do corpo.

c) o escudo do gladiador é removivel.

d) A posição de apoio das pernas da criatura original e do gladiador são inversas. Inclusive o novo posicionamento do gladiador lhe confere uma penquena inclinação de 15 graus projetando o corpo para frente.








Após dois dias de extenso trabalho fiquei muito feliz com o resultado. Agora devo deixar a peça se acomodar e durante a semana preencher os pequenos sulcos de encaixe com uma massa para finalizar o acabamento da mesma.

Fiquei pensando sobre uma nova pintura e não estou muito convencido de que a peça necessite, devo confessar que acabei gostando das cores naturais da miniatura.

Espero que tenham gostado deste trabalho, qualquer sugestão, critica ou comentário sempre é bem vindo.

Estou adicionando aqui, a ficha de ddm que montei pra ele: