Povo da Fúria Cap 7 Seq 4
- Podemos dar a volta? – Igor
um dos jovens sobreviventes ao ataque perguntou a Toul que jogou o olhar a Alan
para que o batedor respondesse.
- Sim, mas isso levaria um dia todo, e com isso
corremos o risco de chegar em Mulptan em meio ao cerco dos orcs. Pior seria
ainda se cruzássemos nesse meio tempo com os batedores deles.
- Podemos voltar para Taporan? – Igor voltou a
perguntar, enquanto seus olhos mantinham vigia sobre o acampamento orc. Eles se
aproximaram perigosamente do acampamento se arrastando sob os arbustos.
- Poderíamos. Mas como saber se estes orcs já não
tomaram Taporan. Aposto que os arcanos vermelhos estão por trás disso. Não meus
amigos, temos de encontrar um jeito de atravessar essa linha de brutos e nos
juntarmos a nossos compatriotas em Mulptan. – Toul falou com veemência.
- Você enlouqueceu? Como vamos passar por eles? – Igor
voltou-se assombrado com a idéia de ter que enfrentar os exércitos orcs.
- Eu não sei, - o jovem líder bárbaro foi sincero –
mas temos que pensar em algo e urgente. Jekita o que você acha?
A jovem não respondeu seus pensamentos estavam
absortos, ela nunca vira uma concetração tão grande de guerreiros. Orcs então
era a primeira vez. Desde pequena ela ouvira histórias sobre estas criaturas
horrorosas que atacavam e pilhavam aldeias, ouvira histórias sobre os ataques
thayanos e sobre os orcs que estes comandavam, mas nunca em sua mente tinha
imaginado algo que se aproximasse dessa realidade.
A jovem apenas olhou para Toul, um olhar perdido e
sem resposta, e então voltou a admirar o acampamento inimigo.
Dezenas de luminárias iluminava centenas de
guerreiros orcs que dançavam ao redor de três fogueiras principais, podia se
ver que alguns deles estavam realmente extasiados talvez até bêbados, mas a
grande maioria estava ávida por sangue.
Protegidos pela colina os jovens podiam contemplar os
orcs que pareciam um bando de formigas devido a distância segura. Após um longo
tempo de observação os jovens se arrastaram de volta para o seu acampamento.
Jekita foi a última a voltar, ela forçou os olhos para identificar os postos e
a hierarquia dos orcs. E na procura por indivíduos ela teve a impressão de ter
vislumbrado um corpo feminino entrar em uma tenda.
Determinada a descobrir quem entrara na tenda ela
firmou os olhos na direção e quase se arrastou em meio ao acampamento quando
uma mão forte segurou sua perna. Voltando-se num susto ela viu o rosto firme e
decidido de seu primo.
- Vamos. – ele disse afrouxando o aperto.
A jovem suspirou dando uma última olhada para o
acampamento e então arrastou-se de volta para junto de seus companheiros.
* * * *
Não tem nenhum mago no grupo? Pra tacar invisibilidade e arriscar atravessar pelo meio dos orcs?
ResponderExcluirCara, já publiquei um conto em partes e agora que estou acompanhando o seu vejo os prós e contras de se apresentar a história dessa maneira.
Prós:
- O texto menor acaba chamando a atenção e não intimida os leitores. Infelizmente muita gente já desiste de ler quando vê um texto longo.
-Cria-se uma expectativa em relação ao próximo capítulo.
Contra:
- Por mais que se tenha boa memória (e eu tenho), acabamos por esquecer alguns pontos do capítulo anterior.
- Dificilmente um leitor novo vai se animar de ir buscar o começo da história.
Bom, em breve publicarei mais um nesse formato, vamos ver o que que dá.
PAPA, se possível leia o conto que publiquei ontem no meu blog. Gostaria muito da sua opinião de especialista em RPG.
Grande abraço.
Se considerar que já tem um ano que estou contando esta história e não devo ter chegado nem na metade do inicio,hehehheh. Vou matar uns no cançaso.
ResponderExcluirMas estou planejando algumas coisas legais pro Povo da Fúria. E provavelmente ao final do primeiro livro devo compilar todo ele em um arquivo estilo pageflip pro pessoal ler de cabo a rabo na net. Claro que pra isso preciso antes ir formulando a história heheh.
Obrigado pelo comentário.