sexta-feira, 23 de março de 2012

Nova Petrópolis Gameday Março 2012 - Personagens - Thanar, o Exilado


A exemplo do que ocorreu no último Gameday, vou apresentar todos os personagens do jogo antes.
Isto como no jogo anterior nos ganha tempo, pois se todos que forem participar lerem e lembrarem ao menos parcialmente de seus backgrounds vai ajudar e muito no contexto da história.

Gostaria de dizer que na apresentação das fichas se encontram todos os números possíveis computados, mas nem sempre sua origem se fara presente na ficha, por conta obviamente de espaço. Como é um jogo de um dia e preciso sacrificar alguma coisa, tomei como exemplo as fichas anteriores de gameday da wizards, e retirei os talentos fora da mesma e algumas caracteristicas de raça que necessitavam de explicação mais aprofundada.

Por fim, não disponho da versão traduzida dos livros de D&D, e traduzi por conta a maioria dos poderes, com isso muitas nomenclaturas devem não bater com o livro do jogador traduzido. Fiz um esforço no entanto para traduzir os efeitos de acordo. Da mesma forma por exemplo deixei alguns poderes com nomes caracteristicos a aventura, como Fúria de Sirocco, que foi traduzido para Fúria de Uthgard.

Dito isto, vamos ao que interessa, a apresentação das fichas (que acontecerão 1 por dia ao longo desta semana) e do background.

Thanar, O Exilado.

A ficha de personagem a seguir, bem como seu background, são baseadas no personagem Thanar do romance: Filhos do Trovão de Murray J. D. Leeder. Obviamente algumas liberdades foram tomadas para adaptar os personagens e a história do autor a uma sessão de jogo.

HISTÓRIA: Poucos bárbaros Utghardt não se sentem tão ligados a natureza que não acabam trilhando um caminho diferente do da sua tribo. Thanar ouviu o chamado selvagem quando ainda era criança. Um incêndio na parte norte da Floresta Alta e a destruição de uma parte dela, marcou a vida do jovem bárbaro para sempre.

Decidido a punir os culpados com o mesmo fogo que destruíram a natureza, Thanar se tornou um druida incomum. Ao se tornar servo de Silvanus este rogou para que seus inimigos fossem queimados ao serem punidos e estranhamente seu novo deus o atendeu.

Trocar Utghardt por Silvanus, mesmo que por uma causa nobre, não foi bem visto pela tribo dos Bestas de Trovão, ao qual pertencia. E o mais poderoso shaman da mesma, Keirkrad o expulsou de seu convívio.

A penitência foi aceita de coração por Thanar que entendia os deveres dos líderes espirituais da tribo, e o caminho do druída e de sua antiga tribo foram separados por anos.

Thanar se tornou um druida respeitável e conhecido na floresta alta e embora estivesse servindo a natureza que sempre amou, seu coração nunca abandonou os Bestas de Trovão.

Sempre observou de longe seus antigos amigos e zelou por eles.

Foi a dor no coração e um imenso pesar que o fez retornar a sua tribo em um momento de necessidade. A tribo estava doente e sofria, e sua dor corroía sua própria alma. Embora devoto de Silvanus e um protetor das áreas selvagens, Thanar sabia que sua alma não estaria em paz se não se reconciliasse com seu povo.

Ele os encontrou no solo sagrado e foi saudado por Sungar que o conhecia desde adolecente. Ele encontrou alegria junto aos seus, e sentou-se e bebeu feliz no Hengoroth, em uma noite da qual jamais esqueceria.

Quando ocorreu a batalha na qual Sungar fora raptado, Thanar lutou bravamente junto a seus antigos irmãos. Talvez por isto seu nome tenha aparecido no lance de ossos para formar a comitiva que tentaria resgatar o líder da tribo.

Thanar desejou naquele momento mais do que tudo fazer parte daquele grupo. Ele olhou os olhos do homem que o expulsara uma vez, e viu aprovação na face cansada de Keirkrad.

O shaman representava tudo aquilo que o havia afastado de sua tribo por tantos anos, e agora finalmente tinha a chance de poder voltar a ela. E Thanar sabe no fundo do seu coração que o que mais quer é voltar a ser um Besta de Trovão.



Interpretando Thannar: Thanar foi exilado de sua tribo, por ter trocado Utghardt por Silvanus ao escolher servir a natureza. Embora tenha feito sua escolha de coração e ame seu ofício, o druida nunca esqueceu quem era. Ele quer encontrar uma maneira de conciliar seu mundo com o dos Bestas de Trovão. Quer provar que homens que cultuem crenças diferentes podem conviver em paz em harmonia. Thanar vai sempre tentar mediar os conflitos da comitiva e vai ser a voz sábia tentando fazer com que os mundos distantes de seus companheiros se aproximem.

Notas sobre Thannar: Thannar deve ser o personagem com menos alteração em relação a obra literária. Sua história, papel e importância deverão ao longo do Gameday percorrer exatamente o mesmo das narratórias de Murray J.D. Leeder.

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