quinta-feira, 22 de março de 2012

Nova Petrópolis Gameday Março 2012 - Personagens - Keirkrad, o Antigo


A exemplo do que ocorreu no último Gameday, vou apresentar todos os personagens do jogo antes.
Isto como no jogo anterior nos ganha tempo, pois se todos que forem participar lerem e lembrarem ao menos parcialmente de seus backgrounds vai ajudar e muito no contexto da história.

Gostaria de dizer que na apresentação das fichas se encontram todos os números possíveis computados, mas nem sempre sua origem se fara presente na ficha, por conta obviamente de espaço. Como é um jogo de um dia e preciso sacrificar alguma coisa, tomei como exemplo as fichas anteriores de gameday da wizards, e retirei os talentos fora da mesma e algumas caracteristicas de raça que necessitavam de explicação mais aprofundada.

Por fim, não disponho da versão traduzida dos livros de D&D, e traduzi por conta a maioria dos poderes, com isso muitas nomenclaturas devem não bater com o livro do jogador traduzido. Fiz um esforço no entanto para traduzir os efeitos de acordo. Da mesma forma por exemplo deixei alguns poderes com nomes caracteristicos a aventura, como Fúria de Sirocco, que foi traduzido para Fúria de Uthgard.

Dito isto, vamos ao que interessa, a apresentação das fichas (que acontecerão 1 por dia ao longo desta semana) e do background.

Keirkrad, O Ancião.

A ficha de personagem a seguir, bem como seu background, são baseadas no personagem Keirkrad do romance: Filhos do Trovão de Murray J. D. Leeder. Obviamente algumas liberdades foram tomadas para adaptar os personagens e a história do autor a uma sessão de jogo.

HISTÓRIA: Desde pequeno, quando nasceu Keirkrad soube que sua vida seria importante para os Bestas de Trovão. E logo cedo colocou sobre seus ombros o manto dos shamans. Não existe entre nenhuma tribo Uthgardt um shaman que tenha tanta idade a serviço de seu deus como o líder espiritual dos shamans dos Bestas de Trovão.

Mas Keirkrad nunca sonhou em apenas se tornar líder espiritual de sua tribo. Ele queria como em muitas outras tribos ocorrera, também colocar sobre seus ombros o manto de chefe da tribo.

Por incontáveis 129 anos isto nunca ocorreu. E isto corrói o velho shaman em todos os sentidos.
Mais frustrante ainda era o fato que seu deus nunca se comunicara com ele em comunhão, como se ouvia que já havia feito com outros. Pior ainda era que o velho estivesse vivo a tanto tempo, muito mais do que qualquer outro humano já vivera.

Os homens de sua tribo sempre o veneraram e o amaram, sempre se sentiram orgulhosos por Keirkrad ter sua idade, e acreditam que é Uthgardt quem o mantém entre eles. Keirkrad procura acreditar nisto de todo o coração. Ele é seguidor fiel dos costumes antigos. É o mais tradicional dos shamans, não aceita se corromper com o mundo civilizado e detesta mais do que qualquer outra pessoa a magia que os arcanos usam.

Ainda assim, apesar de sua fé inabalável, de ser um exemplo dos costumes antigos. Utghardt nunca lhe concedeu seu maior desejo; o de ser chefe de sua tribo.

Agora, depois de incontáveis anos de serviço, Utghardt parece o ter traído mais do que nunca. Sua tribo sagrou-se vitoriosa em uma batalha terrível nas terras caídas, mas a batalha não seria vencida sem a ajuda de um mago. O mago esperava agradecimentos, mas Keirkrad o colocou no seu lugar, ao lhe dizer as verdades sobre a impureza de suas ações.

O mago em vingança revelará que a arma de Sungar, seu amado chefe era uma das armas mágicas mais poderosas do reino. E se os Utghardts odiavam tanto assim a magia, porque a usavam para se defender?

A revelação do mago, foi catastrófica. Os Utghardts não são aliados de magos ou de magia, portanto Keirkrad orientou seu líder a abandonar a arma no deserto das Terras Caídas.

Mas logo depois, seu povo começou a sofrer. E eles procuraram ajuda voltando a seu solo sagrado em busca de orientação de seu deus. E seu deus falou. Pela primeira vez, desde que se lembrava respirar Keirkrad viu seu deus falar. E ele que se preparara toda sua vida para receber seu deus no seu corpo para que o usasse como instrumento de sua vontade, viu seu deus usar o corpo de outro.

"Encontrem os vivos." Veio o chamado, mas não de sua boca vieram as palavras.

Um jovem arrebanhador de gado desconhecido fora quem Utghardt abençoara.

Havia uma mensagem ali. Uma mensagem que Keirdrad não consegue ver.

Seguido do Hengoroth, ele descobriu que Vell não se considerava abençoado, ele sabe que o jovem teme o presente que seu deus lhe deu. E antes que pudesse descobrir mais, a tribo fora atacada, por odiados arcanos. Aqueles que estão acabando de vez com seu sangue.

Seu chefe, Sungar filho de Grumbar, dois dos líderes mais sábios que o shamam teve a honra de conhecer, fora sequestrado. A mensagem agora estava clara. Era seu dever guiar seu povo para salvar aquele grande chefe de sua tribo. Fora para isso que seu deus lhe deixara vivo por tanto tempo.

Mas não foi seu nome que seu povo gritou pedindo ajuda.

"Thluna!" Eles gritavam. Era ao jovem genro de Sungar que seu povo estava pedindo ajuda e orientação.

As leis das tribos eram claras. Somente quando um chefe não tinha herdeiros, ou quando seus herdeiros não tivessem idade, é que o poder recaia sobre os shamans. Sungar não tinha filhos com idade. Alaa estava um inverno de assumir o manto. Mas ela havia se casado. E o poder da tribo lhe fora roubado uma vez mais.

Mas a pior sensação estava por vir. A decisão do novo líder fora de fazer um grupo para resgatar seu chefe. Um erro sem precedentes. E no lance de ossos o pior não foi ver Thluna e Vell serem chamados. Fora ver seu nome ser chamado para fazer parte da comitiva. Ele agora não seria nem chefe da tribo, nem da comitiva.

Agora ele seria um dos seis que teriam que tentar o impensável. Atravessar o mundo atrás de arcanos desconhecidos e resgatar um chefe que o velho shaman não tinha mais certeza de que se encontrava vivo.

Por incontáveis anos, Keirkrad ouviu de todos os que o amavam que Uthgardt em pessoa lhe prolongava a vida para um grande destino.

Agora o ancião só conseguia pensar no que havia feito para ter tanta punição.


Interpretando Keirkrad: Keirkrad é um shamam poderoso. Como um dos humanos mais velhos de Faerun ainda vivo, ele viu muita coisa e sua sabedoria é grande. No entanto Keikrad é uma pessoa de hábitos e costumes antigos e tradicionais. Ele não aceita novos costumes, e por isso se cega para os avanços da humanidade. O fato dos Bestas de Trovão serem conhecidos como a tribo mais selvagem e inacessível dentre os Uthgardts  se deve a este velho shamam cujas crenças e costumes são inabaláveis.  Os recentes acontecimentos no entanto colocaram sua fé em cheque. Keirkrad não entende o desejos de seus deus e se julga injustiçado, ele se recente dos últimos acontecimentos e não se sente a vontade sob o comando de Thluna. Tem ciúmes de Vell e odeia Keillin a historiadora.

Na comitiva, o jogador de Keirkrad tem que tomar cuidado em sua interação com 3 outros persoangens:
Com Thluna: Ele só obedecerá, o garoto em últimas instâncias.
Com Vell: Ele tem ciúme de Vell, por isso o segue e o protege cegamente. E sempre o repreenderá, com frases como "É obvio que sua benção foi um erro."
Com Keillin: Ele a odeia, e não ajudará de boa vontade. Poderes que beneficiem o grupo serão compartilhados com a garota, mas poderes de escolha, nunca terão seus benefícios concedidos a ela.

Notas sobre Keirkrad: Não é dificil de se adivinhar que com todo este rancor, Keirkrad na obra literária de Murray J.D. Leeder acaba se tornando uma ameaça interna terrível para a comitiva. 

O velho shamam também a exemplo de outros personagens tem muito de seu papel na comitiva alterado, para adequar a história ao Gameday. No entanto sua personalidade permanece fiél ao seu papel.

Nenhum comentário:

Postar um comentário