sexta-feira, 30 de março de 2012

Povo da Fúria vai virar E-book


Bom, gostaria de dizer aqui que o Povo da Fúria, história de minha autoria publicada neste blog regularmente, não vai mais aparecer aqui em sequência pois vai virar um e-book.


Estou na fase final dos testes, e também indo atrás das licenças adequadas para registro da obra.


Para quem anda acompanhando as histórias de Toul e Jekita, o bacana vai ser dizer que não vão mais precisar ficar esperando os tópicos serem colocados semana a semana. Para aqueles que lêem esporadicamente mas perderam o inicio, vão poder ler a o material na integra.


Este e-book vai se tornar minha primeira experiência com publicações e com direito autoral, espero que vocês gostem. A principio o e-book vai ser comercializado, mas deverei deixar todos os capítulos já escritos no blog, autorizados para leitura em sequência. Obviamente se você quiser ver o fim da história teremos que negociar, hehehe.


Estou também reformulando o contexto. Originalmente a história se baseou em personagens e locais registrados pela Wizards of the Coast. Eu irei reescrever o contexto dando origem a um cenário inteiramente novo, mas não esconderei que tomei como inspiração o mundo de Forgotten Realms, afinal foram anos jogando RPG e esta experiência apenas agrega.


De todo modo quis compartilhar a notícia com vocês. Abaixo seguem algumas imagens do material já diagramado, do lay out da capa, mas ainda é início, tem muita coisa pra fazer e ajeitar. 


Ainda não tenho data definida de conclusão do material, mas devo evidentemente ir informando aqui pelo blog.




domingo, 25 de março de 2012

Nova Petrópolis Gameday Março 2012 - Personagens - Keillin, a Historiadora


A exemplo do que ocorreu no último Gameday, vou apresentar todos os personagens do jogo antes.
Isto como no jogo anterior nos ganha tempo, pois se todos que forem participar lerem e lembrarem ao menos parcialmente de seus backgrounds vai ajudar e muito no contexto da história.

Gostaria de dizer que na apresentação das fichas se encontram todos os números possíveis computados, mas nem sempre sua origem se fara presente na ficha, por conta obviamente de espaço. Como é um jogo de um dia e preciso sacrificar alguma coisa, tomei como exemplo as fichas anteriores de gameday da wizards, e retirei os talentos fora da mesma e algumas caracteristicas de raça que necessitavam de explicação mais aprofundada.

Por fim, não disponho da versão traduzida dos livros de D&D, e traduzi por conta a maioria dos poderes, com isso muitas nomenclaturas devem não bater com o livro do jogador traduzido. Fiz um esforço no entanto para traduzir os efeitos de acordo. Da mesma forma por exemplo deixei alguns poderes com nomes caracteristicos a aventura, como Fúria de Sirocco, que foi traduzido para Fúria de Uthgard.

Dito isto, vamos ao que interessa, a apresentação das fichas (que acontecerão 1 por dia ao longo desta semana) e do background.

Keillin, a Historiadora

A ficha de personagem a seguir, bem como seu background, são baseadas na personagem Keillin do romance: Filhos do Trovão de Murray J. D. Leeder. Obviamente algumas liberdades foram tomadas para adaptar os personagens e a história do autor a uma sessão de jogo.

HISTÓRIA: ANTES:
"Você precisa mesmo partir papai?"
"Sim, minha filha. Registrar o que vivenciamos é muito importante querida. Nossa fortaleza possui a maior biblioteca dos reinos, e ela só faz crescer. Um homem torna-se imortal através do que ele deixa registrado. Eu estou indo agora, mas prometo que volto o mais rápido possível."
Ele nunca mais voltou.
10 anos mais tarde...
"Tem certeza de que deseja fazer isto, filha?"
"Sim mestre. Devo isto a biblioteca, e a meu pai."
"Já lhe ocorreu que o motivo do seu pai não ter voltado, talvez tenha sido sobre o que ele escolheu escrever?"
"Sim. Sempre. Mas todas as outras tribos selvagens do Norte possuem registros, apenas os Bestas de Trovão que meu pai escolhera não. Eu irei."
"Você é corajosa. Mas coragem não quer dizer sabedoria. No entanto sinto que não devo persuadi-la a desistir de sua missão."
"Obrigado Mestre."
"Que Oghma lhe oriente então. O Forte da Vela permite que parta historiadora. Boa Sorte em sua missão".

AGORA:
"O chefe Sungar foi muito generoso em me deixar acompanhar a tribo. O pai dele Grumbar havia conhecido o meu pai e isto facilitou as coisas. O que aconteceu com o meu pai ainda é um mistério para mim, mas sem dúvidas ele vivenciou tudo o que sempre quis e isto me traz conforto.
Estive dentro da grande tenda armada sob solo-sagrado, presenciando o Hengoroth, o encontro da tribo  em busca de comunhão com seu deus. Os acontecimentos foram impressionantes. Presenciei uma possessão com certeza, ainda não tenho como saber se de fato divina, embora toda a tribo acredite que sim. Foi emocionante.
...
O Shaman da tribo ainda me trata mal, apesar de todos os meus esforços em agradá-lo nada do que eu faço parece dar certo.
...
A noite terminou de forma trágica, a aldeia foi atacada. Magos do céu, montados em grifos. Atacaram de surpresa a tribo. Tentei ajudar o melhor que pude, participei da batalha, mas muitos morreram e agora a choro e tristeza por todo lado. Os magos estavam claramente atrás de alguém. Atrás do chefe da tribo Sungar. O que magos Zhentarins podem querer com um chefe Utghardt de uma tribo totalmente incivilizada? Não consigo imaginar. Estou com muito medo. Embora tenha até agora relatado fatos corriqueiros e maravilhosos dos costumes desta tribo, sinto que estou presenciando seu definhar. Isto enche meu coração de tristeza. É como se estivesse perdendo meu pai novamente. Não posso perdè-lo. Não de novo.
...
Informação demais. Acontecimentos demais. Por sucessão um jovem de 15 anos, genro do chefe da tribo foi eleito chefe da mesma. As decisões dele sobre o que fazer não agradaram aos shamans da tribo, mas a conduta, costume e tradição da tribo os força a acatar a decisão.
...
Estou dentro do grande salão novamente. Um novo ritual ainda totalmente desconhecido do mundo civilizado irá acontecer. Queria muito que papai tivesse visto. Talvez tenha. Não sei. Acho que nunca vamos saber. A cerimônia implica em todos os shamans da tribo em jogar ossadas dentro de um recipiente. Um orador observa o lance dos ossos e chama pelo nome. A tribo interpreta isto como uma orientação direta de sua divindade Uthgardt. Ele escolhe seus campeões.
A tribo está explodindo em alegria, urros de vivas, coragem, e bravo por todo lado. Vejo Thluna levantar. Ele foi escolhido. A grande honra nisto e o jovem parece satisfeito. A maioria dos membros da tribo acena em concordância. Eles acreditam. Acreditam que esta decisão, seja lá o que for foi a acertada. Ainda não sei a finalidade do chamado destes nomes, mas pretendo descobrir em breve.
Os shamans trabalharam de novo, outro nome, mais vivas. Muitos mais vivas. É o rapaz, que poi possuído. Tendo a achar que os shamans estão simulando os resultados. Preciso investigar isto mais tarde. Saber como funciona para conseguir um registro melhor. Mais urros, e alguns lamentos desta vez. O chamado entristece algumas pessoas. É o líder dos shamans. O que não gosta de mim. Ele não parece satisfeito. Talvez deva desconciderar a manipulação e realmente pensar que uma divindade se comunica de maneira tão primitiva?
Mais gritos de vivas! Desta vez muito mais fortes. Os homens parecem muito confiantes. É Rask campeão da tribo amiga chamada Árvores Fantasmas. Conheço a história dele, Mestre Lugian estudou e registrou sobre os Árvores Fantasmas. No geral, os textos dizem que os Uthgardts não cooperam uns com os outros. Ledo engano. Como anseio por registrar o que vejo.
Palmas. O último nome parece não inspirar tanta confiança. É o druida. Thanar. Um grande amigo, muito sábio. Ele era um membro da tribo, mas foi expulso quando decidiu seguir Silvanus. Mas ao que parece a tribo o está aceitando de volta. Os bestas de trovão estão satisfeitos. Estão gritando vivas. Estão felizes. Mesmo depois dos acontecimentos recentes. Que fibra. Espere. Alguma coisa está acontecendo. Os lances de Ossos não findaram da maneira que deveria. Um novo nome deve acompanhar a comitiva. Ao que parece algo sem precedentes. Não consigo ver direito mas acredito que os shamans estejam jogando os ossos. O Orador falou, não consegui entender o nome, mas vejo claramente pelo silêncio que o nome chamado abalou a confiança da tribo. Não consigo ver ninguém se levantar. Quem poderia ser o sexto companheiro? Ninguém se move, só vejo rostos olhando seriamente para mim, estou tentando entender o que pode ter acontecido. Abençoado seja Oghma."
...
"Sou eu."


Interpretando Keillin: Keillin é uma historiadora do Forte da Vela. Ela deseja concluir o trabalho do pai, que estava escrevendo sobre os Bestas de Trovão quando desapareceu. Keillin é inteligente e seus costumes são infinitamentes diferentes dos da tribo. Ela deseja ganhar a confiança da tribo, para poder fazer relatos minuciosos sobre a mesma. Keillin é uma maga com habilidades descentes, treinada no Forte da Vela, física e mentalmente. Embora temerosa, ela vê uma oportunidade única em participar da comitiva, e pretende auxiliar com todo seu conhecimento os bárbaros registrar cada item de sua nova jornada.

Notas sobre Keillin: Outra personagem que permanece com sua história fiel a obra literária. A liberdade poética transcrevida no tópico História não se encontra no livro. Tomei esta atitude pois acredito que transcreve de maneira interessante os acontecimentos acerca do envolvimento da jovem com a tribo. Outro ponto interessante, e este sim bem diferente acontece no fato de que a personagem na verdade é uma feiticeira (sorcerer) ao invéz de maga (wizard). Acredito que esta seja uma das diferenças mais drásticas em relação a personagem do livro e do Gameday.
Eu fiz isto porque acreditei que tem mais sentido uma maga pesquisadora, do que uma feiticeira.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Nova Petrópolis Gameday Março 2012 - Personagens - Rask, dos Árvores Fantasma

A exemplo do que ocorreu no último Gameday, vou apresentar todos os personagens do jogo antes.
Isto como no jogo anterior nos ganha tempo, pois se todos que forem participar lerem e lembrarem ao menos parcialmente de seus backgrounds vai ajudar e muito no contexto da história.

Gostaria de dizer que na apresentação das fichas se encontram todos os números possíveis computados, mas nem sempre sua origem se fara presente na ficha, por conta obviamente de espaço. Como é um jogo de um dia e preciso sacrificar alguma coisa, tomei como exemplo as fichas anteriores de gameday da wizards, e retirei os talentos fora da mesma e algumas caracteristicas de raça que necessitavam de explicação mais aprofundada.

Por fim, não disponho da versão traduzida dos livros de D&D, e traduzi por conta a maioria dos poderes, com isso muitas nomenclaturas devem não bater com o livro do jogador traduzido. Fiz um esforço no entanto para traduzir os efeitos de acordo. Da mesma forma por exemplo deixei alguns poderes com nomes caracteristicos a aventura, como Fúria de Sirocco, que foi traduzido para Fúria de Uthgard.

Dito isto, vamos ao que interessa, a apresentação das fichas (que acontecerão 1 por dia ao longo desta semana) e do background.

Rask, dos Árvores Fantasmas.

A ficha de personagem a seguir, bem como seu background, são baseadas no personagem Rask do romance: Filhos do Trovão de Murray J. D. Leeder. Obviamente algumas liberdades foram tomadas para adaptar os personagens e a história do autor a uma sessão de jogo.

HISTÓRIA: Os pais de Rask, eram guardas de caravana dos Zhentarins da base de Llork. Por ser um meio-orc quando jovem e a serviço da rede negra, Rask não conheceu outra coisa senão dor e escravidão. Logo cedo ele foi deixado para servir o terrivel arcebispo Leng de Cyric deus das mentiras.

Nas mãos daquele homem terrível Rask quase teve sua alma quebrada. Mas foi em um noite em uma inscursão Zhentarim da qual ele acompanhara, que o grupo em que estava fora atacado e derrotado. Ainda menino e com medo ele observou os atacantes que o capturaram e o levaram para o interior da Floresta Alta.

Lá, o jovem meio-orc foi criado entre aquela tribo de humanos como se fosse um deles. O jovem nunca soubera o motivo exatamente. Sempre ouviu dizer que O Grande Pai das Árvores o chamava de o "Vingador das Corredeiras". 

Ele foi criado pela tribo Utghardt conhecida como os Árvores Fantasmas. Defensores da Floresta Alta e veneradores de Grandes Carvalhos e Protetores do Grande Pai das Árvores. Rask teve sua alma restaurada e não demorou muito para se tornar um campeão entre sua tribo. Um herói que abomina acima de tudo cultos malignos. Dentro da floresta o meio-orc tornou-se uma lenda e rapidamente ascendeu a líder dos Árvores Fantasmas por indicação do próprio Grande Pai das Árvores.

Rask viveu feliz entre os Utghardts da Árvore Fantasma até recentemente, quando uma mensagem lhe chegou por sonho.

"Nossos irmãos, os Bestas de Trovão, precisam de você. É hora de cumprir o seu destino." As folhas, árvores, gramas, arbustos, galhos, troncos, gravetos, palhas, liços sussurravam durante toda a noite.

Quando acordou Rask passou a liderança dos Árvore Fantasmas para um guerreiro importante de sua tribo, que lhe adotara e lhe salvara.

Pela manhã Rask partiu e visitou os Bestas de Trovão. Assistiu o Hengoroth e participou da batalha contra os magos do céu. Magos que ele conhecia bem. E quando os lances de Ossos o indicaram para fazer parte da comitiva dos Bestas de Trovão, o meio-orc já sabia seu destino: Llork.



Interpretando Rask: Rask é um guerreiro destemido. Ele foi adotado pelos Utghardts que o salvaram e  se sente em débito eternamente para com este povo, está pronto para morrer defendendo seus amigos, e pronto para morrer tentando destruir seus inimigos. Rask respeita a força e obedece a hierarquia. É um guerreiro leal, a seu líder e companheiros. O bárbaro odeia 3 coisas mais do que qualquer outra no mundo, e sempre que as enfrentar irá se entregar de corpo e alma contra elas;  3) Zhentarins, 2) Cyricistas, 1) LENG.

Notas sobre Rask: Pouca coisa mudou na história de Rask para o contexto original de Murray J.D. Leeder.  O principal fato se encontra na questão de que Rask não faz parte do grupo original de Bestas de Trovão. Ele entra na comitiva mais tarde, quando estes visitam a tribo dos Árvores Fantasmas. Por uma questão óbvia de simplicidade da história para o Gameday e principalmente para permitir ao personagem de jogador envolvimento imediato na aventura, Rask teve sua história adequada para encontrar e sair com o grupo a partir do solo sagrado da tribo dos Bestas de Trovão no inicio de sua demanda.


Nova Petrópolis Gameday Março 2012 - Personagens - Thanar, o Exilado


A exemplo do que ocorreu no último Gameday, vou apresentar todos os personagens do jogo antes.
Isto como no jogo anterior nos ganha tempo, pois se todos que forem participar lerem e lembrarem ao menos parcialmente de seus backgrounds vai ajudar e muito no contexto da história.

Gostaria de dizer que na apresentação das fichas se encontram todos os números possíveis computados, mas nem sempre sua origem se fara presente na ficha, por conta obviamente de espaço. Como é um jogo de um dia e preciso sacrificar alguma coisa, tomei como exemplo as fichas anteriores de gameday da wizards, e retirei os talentos fora da mesma e algumas caracteristicas de raça que necessitavam de explicação mais aprofundada.

Por fim, não disponho da versão traduzida dos livros de D&D, e traduzi por conta a maioria dos poderes, com isso muitas nomenclaturas devem não bater com o livro do jogador traduzido. Fiz um esforço no entanto para traduzir os efeitos de acordo. Da mesma forma por exemplo deixei alguns poderes com nomes caracteristicos a aventura, como Fúria de Sirocco, que foi traduzido para Fúria de Uthgard.

Dito isto, vamos ao que interessa, a apresentação das fichas (que acontecerão 1 por dia ao longo desta semana) e do background.

Thanar, O Exilado.

A ficha de personagem a seguir, bem como seu background, são baseadas no personagem Thanar do romance: Filhos do Trovão de Murray J. D. Leeder. Obviamente algumas liberdades foram tomadas para adaptar os personagens e a história do autor a uma sessão de jogo.

HISTÓRIA: Poucos bárbaros Utghardt não se sentem tão ligados a natureza que não acabam trilhando um caminho diferente do da sua tribo. Thanar ouviu o chamado selvagem quando ainda era criança. Um incêndio na parte norte da Floresta Alta e a destruição de uma parte dela, marcou a vida do jovem bárbaro para sempre.

Decidido a punir os culpados com o mesmo fogo que destruíram a natureza, Thanar se tornou um druida incomum. Ao se tornar servo de Silvanus este rogou para que seus inimigos fossem queimados ao serem punidos e estranhamente seu novo deus o atendeu.

Trocar Utghardt por Silvanus, mesmo que por uma causa nobre, não foi bem visto pela tribo dos Bestas de Trovão, ao qual pertencia. E o mais poderoso shaman da mesma, Keirkrad o expulsou de seu convívio.

A penitência foi aceita de coração por Thanar que entendia os deveres dos líderes espirituais da tribo, e o caminho do druída e de sua antiga tribo foram separados por anos.

Thanar se tornou um druida respeitável e conhecido na floresta alta e embora estivesse servindo a natureza que sempre amou, seu coração nunca abandonou os Bestas de Trovão.

Sempre observou de longe seus antigos amigos e zelou por eles.

Foi a dor no coração e um imenso pesar que o fez retornar a sua tribo em um momento de necessidade. A tribo estava doente e sofria, e sua dor corroía sua própria alma. Embora devoto de Silvanus e um protetor das áreas selvagens, Thanar sabia que sua alma não estaria em paz se não se reconciliasse com seu povo.

Ele os encontrou no solo sagrado e foi saudado por Sungar que o conhecia desde adolecente. Ele encontrou alegria junto aos seus, e sentou-se e bebeu feliz no Hengoroth, em uma noite da qual jamais esqueceria.

Quando ocorreu a batalha na qual Sungar fora raptado, Thanar lutou bravamente junto a seus antigos irmãos. Talvez por isto seu nome tenha aparecido no lance de ossos para formar a comitiva que tentaria resgatar o líder da tribo.

Thanar desejou naquele momento mais do que tudo fazer parte daquele grupo. Ele olhou os olhos do homem que o expulsara uma vez, e viu aprovação na face cansada de Keirkrad.

O shaman representava tudo aquilo que o havia afastado de sua tribo por tantos anos, e agora finalmente tinha a chance de poder voltar a ela. E Thanar sabe no fundo do seu coração que o que mais quer é voltar a ser um Besta de Trovão.



Interpretando Thannar: Thanar foi exilado de sua tribo, por ter trocado Utghardt por Silvanus ao escolher servir a natureza. Embora tenha feito sua escolha de coração e ame seu ofício, o druida nunca esqueceu quem era. Ele quer encontrar uma maneira de conciliar seu mundo com o dos Bestas de Trovão. Quer provar que homens que cultuem crenças diferentes podem conviver em paz em harmonia. Thanar vai sempre tentar mediar os conflitos da comitiva e vai ser a voz sábia tentando fazer com que os mundos distantes de seus companheiros se aproximem.

Notas sobre Thannar: Thannar deve ser o personagem com menos alteração em relação a obra literária. Sua história, papel e importância deverão ao longo do Gameday percorrer exatamente o mesmo das narratórias de Murray J.D. Leeder.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Nova Petrópolis Gameday Março 2012 - Personagens - Keirkrad, o Antigo


A exemplo do que ocorreu no último Gameday, vou apresentar todos os personagens do jogo antes.
Isto como no jogo anterior nos ganha tempo, pois se todos que forem participar lerem e lembrarem ao menos parcialmente de seus backgrounds vai ajudar e muito no contexto da história.

Gostaria de dizer que na apresentação das fichas se encontram todos os números possíveis computados, mas nem sempre sua origem se fara presente na ficha, por conta obviamente de espaço. Como é um jogo de um dia e preciso sacrificar alguma coisa, tomei como exemplo as fichas anteriores de gameday da wizards, e retirei os talentos fora da mesma e algumas caracteristicas de raça que necessitavam de explicação mais aprofundada.

Por fim, não disponho da versão traduzida dos livros de D&D, e traduzi por conta a maioria dos poderes, com isso muitas nomenclaturas devem não bater com o livro do jogador traduzido. Fiz um esforço no entanto para traduzir os efeitos de acordo. Da mesma forma por exemplo deixei alguns poderes com nomes caracteristicos a aventura, como Fúria de Sirocco, que foi traduzido para Fúria de Uthgard.

Dito isto, vamos ao que interessa, a apresentação das fichas (que acontecerão 1 por dia ao longo desta semana) e do background.

Keirkrad, O Ancião.

A ficha de personagem a seguir, bem como seu background, são baseadas no personagem Keirkrad do romance: Filhos do Trovão de Murray J. D. Leeder. Obviamente algumas liberdades foram tomadas para adaptar os personagens e a história do autor a uma sessão de jogo.

HISTÓRIA: Desde pequeno, quando nasceu Keirkrad soube que sua vida seria importante para os Bestas de Trovão. E logo cedo colocou sobre seus ombros o manto dos shamans. Não existe entre nenhuma tribo Uthgardt um shaman que tenha tanta idade a serviço de seu deus como o líder espiritual dos shamans dos Bestas de Trovão.

Mas Keirkrad nunca sonhou em apenas se tornar líder espiritual de sua tribo. Ele queria como em muitas outras tribos ocorrera, também colocar sobre seus ombros o manto de chefe da tribo.

Por incontáveis 129 anos isto nunca ocorreu. E isto corrói o velho shaman em todos os sentidos.
Mais frustrante ainda era o fato que seu deus nunca se comunicara com ele em comunhão, como se ouvia que já havia feito com outros. Pior ainda era que o velho estivesse vivo a tanto tempo, muito mais do que qualquer outro humano já vivera.

Os homens de sua tribo sempre o veneraram e o amaram, sempre se sentiram orgulhosos por Keirkrad ter sua idade, e acreditam que é Uthgardt quem o mantém entre eles. Keirkrad procura acreditar nisto de todo o coração. Ele é seguidor fiel dos costumes antigos. É o mais tradicional dos shamans, não aceita se corromper com o mundo civilizado e detesta mais do que qualquer outra pessoa a magia que os arcanos usam.

Ainda assim, apesar de sua fé inabalável, de ser um exemplo dos costumes antigos. Utghardt nunca lhe concedeu seu maior desejo; o de ser chefe de sua tribo.

Agora, depois de incontáveis anos de serviço, Utghardt parece o ter traído mais do que nunca. Sua tribo sagrou-se vitoriosa em uma batalha terrível nas terras caídas, mas a batalha não seria vencida sem a ajuda de um mago. O mago esperava agradecimentos, mas Keirkrad o colocou no seu lugar, ao lhe dizer as verdades sobre a impureza de suas ações.

O mago em vingança revelará que a arma de Sungar, seu amado chefe era uma das armas mágicas mais poderosas do reino. E se os Utghardts odiavam tanto assim a magia, porque a usavam para se defender?

A revelação do mago, foi catastrófica. Os Utghardts não são aliados de magos ou de magia, portanto Keirkrad orientou seu líder a abandonar a arma no deserto das Terras Caídas.

Mas logo depois, seu povo começou a sofrer. E eles procuraram ajuda voltando a seu solo sagrado em busca de orientação de seu deus. E seu deus falou. Pela primeira vez, desde que se lembrava respirar Keirkrad viu seu deus falar. E ele que se preparara toda sua vida para receber seu deus no seu corpo para que o usasse como instrumento de sua vontade, viu seu deus usar o corpo de outro.

"Encontrem os vivos." Veio o chamado, mas não de sua boca vieram as palavras.

Um jovem arrebanhador de gado desconhecido fora quem Utghardt abençoara.

Havia uma mensagem ali. Uma mensagem que Keirdrad não consegue ver.

Seguido do Hengoroth, ele descobriu que Vell não se considerava abençoado, ele sabe que o jovem teme o presente que seu deus lhe deu. E antes que pudesse descobrir mais, a tribo fora atacada, por odiados arcanos. Aqueles que estão acabando de vez com seu sangue.

Seu chefe, Sungar filho de Grumbar, dois dos líderes mais sábios que o shamam teve a honra de conhecer, fora sequestrado. A mensagem agora estava clara. Era seu dever guiar seu povo para salvar aquele grande chefe de sua tribo. Fora para isso que seu deus lhe deixara vivo por tanto tempo.

Mas não foi seu nome que seu povo gritou pedindo ajuda.

"Thluna!" Eles gritavam. Era ao jovem genro de Sungar que seu povo estava pedindo ajuda e orientação.

As leis das tribos eram claras. Somente quando um chefe não tinha herdeiros, ou quando seus herdeiros não tivessem idade, é que o poder recaia sobre os shamans. Sungar não tinha filhos com idade. Alaa estava um inverno de assumir o manto. Mas ela havia se casado. E o poder da tribo lhe fora roubado uma vez mais.

Mas a pior sensação estava por vir. A decisão do novo líder fora de fazer um grupo para resgatar seu chefe. Um erro sem precedentes. E no lance de ossos o pior não foi ver Thluna e Vell serem chamados. Fora ver seu nome ser chamado para fazer parte da comitiva. Ele agora não seria nem chefe da tribo, nem da comitiva.

Agora ele seria um dos seis que teriam que tentar o impensável. Atravessar o mundo atrás de arcanos desconhecidos e resgatar um chefe que o velho shaman não tinha mais certeza de que se encontrava vivo.

Por incontáveis anos, Keirkrad ouviu de todos os que o amavam que Uthgardt em pessoa lhe prolongava a vida para um grande destino.

Agora o ancião só conseguia pensar no que havia feito para ter tanta punição.


Interpretando Keirkrad: Keirkrad é um shamam poderoso. Como um dos humanos mais velhos de Faerun ainda vivo, ele viu muita coisa e sua sabedoria é grande. No entanto Keikrad é uma pessoa de hábitos e costumes antigos e tradicionais. Ele não aceita novos costumes, e por isso se cega para os avanços da humanidade. O fato dos Bestas de Trovão serem conhecidos como a tribo mais selvagem e inacessível dentre os Uthgardts  se deve a este velho shamam cujas crenças e costumes são inabaláveis.  Os recentes acontecimentos no entanto colocaram sua fé em cheque. Keirkrad não entende o desejos de seus deus e se julga injustiçado, ele se recente dos últimos acontecimentos e não se sente a vontade sob o comando de Thluna. Tem ciúmes de Vell e odeia Keillin a historiadora.

Na comitiva, o jogador de Keirkrad tem que tomar cuidado em sua interação com 3 outros persoangens:
Com Thluna: Ele só obedecerá, o garoto em últimas instâncias.
Com Vell: Ele tem ciúme de Vell, por isso o segue e o protege cegamente. E sempre o repreenderá, com frases como "É obvio que sua benção foi um erro."
Com Keillin: Ele a odeia, e não ajudará de boa vontade. Poderes que beneficiem o grupo serão compartilhados com a garota, mas poderes de escolha, nunca terão seus benefícios concedidos a ela.

Notas sobre Keirkrad: Não é dificil de se adivinhar que com todo este rancor, Keirkrad na obra literária de Murray J.D. Leeder acaba se tornando uma ameaça interna terrível para a comitiva. 

O velho shamam também a exemplo de outros personagens tem muito de seu papel na comitiva alterado, para adequar a história ao Gameday. No entanto sua personalidade permanece fiél ao seu papel.

terça-feira, 20 de março de 2012

Nova Petrópolis Gameday Março 2012 - Personagens - Vell, o Marrom


A exemplo do que ocorreu no último Gameday, vou apresentar todos os personagens do jogo antes.
Isto como no jogo anterior nos ganha tempo, pois se todos que forem participar lerem e lembrarem ao menos parcialmente de seus backgrounds vai ajudar e muito no contexto da história.

Gostaria de dizer que na apresentação das fichas se encontram todos os números possíveis computados, mas nem sempre sua origem se fara presente na ficha, por conta obviamente de espaço. Como é um jogo de um dia e preciso sacrificar alguma coisa, tomei como exemplo as fichas anteriores de gameday da wizards, e retirei os talentos fora da mesma e algumas caracteristicas de raça que necessitavam de explicação mais aprofundada.

Por fim, não disponho da versão traduzida dos livros de D&D, e traduzi por conta a maioria dos poderes, com isso muitas nomenclaturas devem não bater com o livro do jogador traduzido. Fiz um esforço no entanto para traduzir os efeitos de acordo. Da mesma forma por exemplo deixei alguns poderes com nomes caracteristicos a aventura, como Fúria de Sirocco, que foi traduzido para Fúria de Uthgard.

Dito isto, vamos ao que interessa, a apresentação das fichas (que acontecerão 1 por dia ao longo desta semana) e do background.

Vell, O Marrom.

A ficha de personagem a seguir, bem como seu background, são baseadas no personagem Vell do romance: Filhos do Trovão de Murray J. D. Leeder. Obviamente algumas liberdades foram tomadas para adaptar os personagens e a história do autor a uma sessão de jogo.

HISTÓRIA: Vell,O Marrom, assim chamado por conta da cor de seus olhos castanhos destoantes do resto da tribo que possuem olhos de cor clara, é um jovem guerreiro de posição inferior dentro da tribo dos Bestas do Trovão.

Vell é um dos guerreiros responsáveis por cuidar dos mantimentos, mais especificamente tem para si a tarefa de arrebanhar gado. 

Vell era praticamente desconhecido e desconsiderado pela maioria dos membros de sua tribo, até o dia em que o Hengoroth foi conclamado. Quando os shamans dos Bestas de Trovão uniram seus poderes invocando os rituais de comunhão, Uthgardt fora ouvido por uma das pouquíssimas vezes que se fez ouvir. Mas sua voz não ecoou através de nenhum shaman.

Quando a voz de Uthgardt preencheu os ouvidos de todos no santuário, a imensa maioria da tribo teve de olhar para tráz, para o fundo do platéia para ver de onde a voz vinha.

Era do corpo de Vell.

Utghardt havia escolhido Vell para se pronunciar.

A voz que saia do corpo do jovem guerreiro não era a sua. Era uma voz imponente e divina. E se fez ouvir, respondendo ao chamado dos shamans que imploravam para que seu deus lhes desse um indicio de como voltar a cair em suas graças. E a voz através de Vell respondeu:

"Encontrem os vivos."

Três vezes Vell pronunciou a mesma sentença, e então desmaiou.

Após este fato, Vell ficou conhecido e se tornou admirado pelos companheiros de sua tribo. Todos na tribo passaram a tratá-lo com respeito, e a fazer perguntas. Perguntas as quais Vell após a posessão não tinha respostas.

Quando Sungar seu chefe foi sequestrado, Vell foi o segundo nome a ser chamado no lance de ossos, isto fez com que seu povo o admirasse ainda mais.

O jovem sente que de alguma forma que não compreende o dia em que seu deus o escolhera para transmitir sua palavra, sua vida mudara de uma forma muito maior ao seu compreendimento. E Vell, estranhamente teme os acontecimentos, pois ele sente que dentro de si, alguma coisa está seriamente errada.


Interpretando Vell: Vell é um guerreiro simples. Ele não era famoso, não era um lider, ou aventureiro, e agora tem sobre seus ombros as esperanças de toda a sua tribo. Quando seu deus o escolhera para ser seu porta-voz sua vida mudara repentinamente. Vell deixou de ser uma pessoa sem importância e se tornou o oposto. Embora seja um excelente guerreiro, a situação em que se encontra o deixou inseguro. Vell questiona e teme tudo. E o pior teme a si mesmo. Vell acredita que a voz não tenha sido a única coisa que seu deus lhe emprestara e busca encontrar forças nesta premissa para se tornar o herói que seu povo acredita que é.

Notas sobre Vell: O jovem guerreiro Vell é o personagem principal do romance de Murray J.D. Leeder. E por questões óbvias é um dos que possui seu background mais alterado.

As mudanças na história de Vell foram necessárias para que a história principal do romance se adaptasse a uma sessão de jogo acrescentando mistério, aventura e climax a mesma.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Nova Petrópolis Gameday Março 2012 - Personagens - Thluna

A exemplo do que ocorreu no último Gameday, vou apresentar todos os personagens do jogo antes.
Isto como no jogo anterior nos ganha tempo, pois se todos que forem participar lerem e lembrarem ao menos parcialmente de seus backgrounds vai ajudar e muito no contexto da história.

Gostaria de dizer que na apresentação das fichas se encontram todos os números possíveis computados, mas nem sempre sua origem se fara presente na ficha, por conta obviamente de espaço. Como é um jogo de um dia e preciso sacrificar alguma coisa, tomei como exemplo as fichas anteriores de gameday da wizards, e retirei os talentos fora da mesma e algumas caracteristicas de raça que necessitavam de explicação mais aprofundada.

Por fim, não disponho da versão traduzida dos livros de D&D, e traduzi por conta a maioria dos poderes, com isso muitas nomenclaturas devem não bater com o livro do jogador traduzido. Fiz um esforço no entanto para traduzir os efeitos de acordo. Da mesma forma por exemplo deixei alguns poderes com nomes caracteristicos a aventura, como Fúria de Sirocco, que foi traduzido para Fúria de Uthgard.

Dito isto, vamos ao que interessa, a apresentação das fichas (que acontecerão 1 por dia ao longo desta semana) e do background.

Thluna, Chefe dos Bestas de Trovão.

A ficha de personagem a seguir, bem como seu background, são baseadas no personagem Thluna do romance: Filhos do Trovão de Murray J. D. Leeder. Obviamente algumas liberdades foram tomadas para adaptar os personagens e a história do autor a uma sessão de jogo.

HISTÓRIA: Thluna, filho de Hagraavan, é genro de Sungar, o verdadeiro Chefe dos Bestas de Trovão. Thluna e Alaa, apaixonaram-se ainda jovens, e o pequeno guerreiro soube que só haveria um jeito de conseguir o respeito do pai da pretendida.

O jovem bárbaro passou a se dedicar dia após dia as artes do combate e sempre procurou aprimorar sua voz. Ele sabia que no campo de honra apenas uma voz forte comandaria seus aliados. E assim o fez. A vida nômade dos bárbaros Utghardt cobra seu preço dos jovens. Eles são testados desde cedo. Longas jornadas a pé, fome, cançaso, tristeza, e luta. Muitas batalhas. Onde todos, desde os melhores guerreiros até as mulheres e suas crianças tem de participar. Assim é o jeito bárbaro de se viver, e foi neste ambiente que Thluna cresceu e aprendeu.

Não demorou para que o filho de Hagraavan conseguisse seus objetivos. Sungar logo notou o amor dele pela sua filha e reconheceu o valor do garoto. Não demorou também para que o jovem genro se torna-se também confidente e grande amigo de Sungar.

Sungar, Alaa e Thluna tornaram-se uma familia rapidamente, e o jovem tornou-se rapidamente um aprendiz do chefe. Aos 14 anos, seu casamento com Alaa foi finalmente consumado, com as bençãos de toda a tribo, e o jovem começou a exercer mais influência dentre os Bestas de Trovão.

Mesmo com pouca idade, Thluna era sábio e feroz em batalha, e ele foi decisivo na recente e desastrosa batalha dos Bestas de Trovão nas Terras Caídas. E desde lá a tribo sofria. Seus números diminuíam, o receio aumentava e a fome e a doença se espalhavam no seu sangue.

Sungar decidiu procurar ajuda de seus deus e a tribo voltou para seu solo sagrado para venerar seu totem e pedir por iluminação. Uma tentativa sem muita esperança, considerando que seu deus nunca falara com nenhuma das tribos Uthgardt.

Mas desta vez foi diferente. Uthgardt falou. "Encontrem os vivos." Ele disse. Mais nada. E finalmente houve festa entre os Bestas de Trovão.

Mas a festa durou pouco. Seguido a procissão, um ataque aconteceu. Arcanos montados em grifos atacaram os Bestas de Trovão e sequestraram muitos dos seus irmãos. Pior levaram Sungar com eles.

Com a ausência de Sungar, Thluna embora jovem, mas casado com a filha do chefe, assumiu o manto de líder da tribo. O jovem sabia agora o que seu deus lhes ordenara. Encontrar os vivos, significava encontrar seus irmãos sequestrados e trazer de volta o verdadeiro chefe da tribo; Sungar.

Ele ergueu seu martelo e pediu pelo Hengoroth, e no salão principal a sorte foi lançada para nomear o grupo que o jovem lideraria para realizar a tarefa. A decisão de irem apenas em grupo foi condenada pela maioria, mas Thluna temia pela tribo. Decidiu proteger ela deixando-a no solo sagrado, e com o pequeno grupo indicado pelos lances de ossos, partiu em busca do seu chefe.

Onde quer que eles estivessem, Thluna jurou, que os encontraria e os resgataria. Ele encontraria os VIVOS. 

Em seu coração a única coisa que Thluna pediu a Uthgardt era que Sungar se encontra-se entre os VIVOS.

Com tristeza Alaa viu partir no mesmo dia os dois homens que mais amava e agora ela uma jovem de apenas 14 anos, tinha sobre seus ombros a responsabilidade de conduzir sua tribo até a volta de seus guerreiros. Thluna antes de partir viu nos olhos da amada, seu desespero.

Ele não podia falhar.  



Interpretando Thluna: Thluna é o lider dos Bestas do Trovão por sucessão. Ele é o líder da comitiva, e embora jovem é responsável e comprometido. Ele sempre pensa bem suas ações, e procura realizar em batalha o melhor para o grupo. Thluna é um jovem obstinado. Ele acredita que pode e conseguirá salvar seu chefe. E nem um argumento pode ser usado para contrariar esta premissa. Junto a isto o jovem é apressado. É o último a ir descançar e o primeiro a levantar-se. Ele deseja realizar a tarefa o mais rápido possível para voltar junto a sua amada. Ele no entanto não permite que isto interfira em sua ações quando em batalha, mas apressa o grupo quando acredita que este perde tempo com coisas fúteis.

Notas sobre Thluna: O jovem warlord é um dos poucos personagens que não teve seu background muito alterado dentre as fichas que serão apresentadas. Em resumo pode-se dizer que o bárbaro tem praticamente fiel sua história à obra literária. A decisão por transformar Thluna em um lorde de guerra, vem pela narração das batalhas e de sua participação nas mesmas.

O livro não mostra claramente o tempo que transcorre a jornada da comitiva, mas sabe-se por detalhes e ferramentas de cálculos fornecidas para os sistemas de RPG que as distâncias entre os pontos da aventura transcorrem por meses. A ilustração mostra o jovem mais velho, já em meio a sua jornada.

Talvez a maior diferença entre o Thluna do Gameday para o do romance, é que o Martelo de duas mãos, não é de fato a arma do herói no romance. Na história de Murray J.D. Leeder ele porta uma clava mágica. A mudança na arma foi feita por mim, para que a ficha ficasse mais próxima da miniatura que representará o herói. O Carrion Tribe Barbarian.

sábado, 17 de março de 2012

Bulllywug Hero, Catfolk Champion e Ibrandlin

Hoje tenho três novas remodelagens para apresentar. Devo dizer que foi muito bacana trabalhar nestas três miniaturas,  dediquei algumas boas horas das últimas semanas nelas e fico aliviado de ter conseguido realizar um bom trabalho com todas.


Today I present three new rebulds. I must say it was very nice to work in these three miniatures, have devoted a few good hours of them last week and I'm relieved to be able to do a good job with all. 



A primeira que vou apresentar é o Bullywug Herói. Atualmente possuimos três miniaturas de Bullywugs em D&D. O Thug (bandido), o Guard (guarda) e o Mudlord (Lorde da Lama). No meu ponto de vista a única miniatura que faltava para completar o bando, seria a de um guerreiro tribal de maior poder. Pensando nisto resolvi criar o Bullywug Herói. 


The first that I will present is Bullywug Hero. Currently we have three Bullywug miniatures on D & D collections. The Thug, the Guard and the Muglord. In my view the only miniature that was missing to complete a nice group of band, would be a tribal warrior of greater power between its fellows. With this in mind I decided to create Bullywug Hero


Esta criatura seria junto com o Muglord, um líder para os agrupamentos destas criaturas.


This creature would be along with the Mudlord, a leader for the group of such creatures. 





Para criar o Bullywug Herói eu precisei de três miniaturas comuns: O Bullywug guard, que me emprestou as feições e pernas da criatura; Um Guard of Mitrhal Hall, que me emprestou o corpo, e finalmente um Ophidian, no qual eu estava interessado no braço reptiliano com a espada. Se você quiser pode ignorar o Ophidian e usar o braço com a clava do Bullywug Guard.


To create the Bullywug Hero I needed three common miniatures: The Bullywug guard, who lent me the features and legs of the creature; A Guard of Mitrhal Hall, who lent me the body, and finally an Ophidian, in which I was interested in the reptilian arm with the sword. If you want you can ignore the Ophidian and use the arm with the club from BullywugGuard. 


A montagem da criatura é relativamente simples. Você precisa separar a cabeça e as pernas da miniatura do Bullywug Guard e depois aplica-la nas áreas correspondentes do novo corpo. Uma coisa que me agradou é que o corpo do anão dos salões de mithral é bem largo, com isto não foi dificil encaixar a cabeça do bullywg no lugar, e as pernas separadas acabaram dando um toque bem anfíbio. A adição do braço com a espada do Ophidian foi a última coisa a fazer. E eis nosso amigo visto de todos os ângulos.


The assembly of the creature is relatively simple. You need to separate the head and legs of Bullywug Guard miniature  and then apply it in the corresponding areas of the newbody. One thing I liked is that the body of the dwarf from Mithrall Hall is well off, it was not difficult to fit the head of bullywg in it´s right place. And the legs apart ended giving a nice touch to the amphibian. The addition of the arm with the sword of the Ophidian was the last thing to do. And now our friend seen from all angles. 









A segunda criatura a ser aprensentada hoje é o Catfolk Campeão. A exemplo do Bullywug os catfolks possuem poucas minis para compor grupo. Temos o Catfolk Wilder e o Archer. Eu acreditei que a adição de um comandante, era necessária. 


The second creature to be show up today is Catfolk Champion. AT the example of the Bullywugs, catfolks also has few minis to compose groups. We have Catfolk Wilder and Archer. I believed that the addition of a commander, was necessary. 





Para isto, só precisei de duas miniaturas. Uma Catfolk Wilder para me fornecer as feições da criatura base, e uma criatura que pudesse me fornecer o status de um guerreiro de nivel elevado. Aqui eu tive que procurar com cuidado, pois a Catfolk Wilder possuía pernas e pescoço fino, e para fazer um encaixe adequado o ideal seria um corpo feminino. Acabei encotrando a Eternal Blade. Aqui a montagem foi praticamente mais simples do que no Bullywug. Retirei a cabeça e as canelas da criatura e adicionei as partes da Catfolk e com isto feito criei uma Catfok Campeão. 


For this, only needed two miniatures. A Catfolk Wilder to give me the features of the base creature and a creature that could provide me the status of a warrior of high levelHere I had to look carefully because Catfolk Wilder had thin legs and neck, and to make a proper fit, i must have ideally a female body. I just found it with the Eternal Blade. Here the assembly was practically simpler than in Bullywug. I removed the heads and shins of the creature and added parts of Catfolk. This done, i had created a Catfok Champion. 









E por último, uma criatura típica dos cenários de Forgotten Realms. O Ibrandlin assombrava as cavernas escuras do subterrâneo, mais precisamente da Montanha Subterrânea. A criatura que podia alcançar tamanhos colossais e possuía até cultos que a adoravam, foi constante ameaça a um grupo de heróis que teve boa parte de suas aventuras as escuridões do subterrâneo como tema principal na época em que mestrava.


Finally, a typical creature of the scenarios of the Forgotten Realms. The Ibrandlin haunted dark caves on the underdark, more precisely at Undermountain. The creature could reach colossal sizes and had cults that worshiped it. The monster was a constant threat to a group of heroes who had much of his adventures at the darkness of the underdark as the main theme at the time i was a dungeon master. 

A idéia de fazer um Ibrandlin na verdade veio no processo inverso. Ao invéz de pensar na criatura e então ir procurar as peças, eu tinha ela em mãos. 


The idea of ​​making a Ibrandlin actually came in the reverse process. Out instead of thinking in the creature and then go looking for parts, I had it in hand. 



Ao observar o corpo sem cabeça e sem asas do Large Black Dragon que eu havia deixado para trás quando criei Chillreaver e o Guardião Yugoloth. Eu pensei comigo mesmo. Este corpo reptiliano pode ser usado. Ei, eu pensei na hora, ele podia ser um Ibradlin! 


By observing the body without head and wings of the Large Black Dragon that I'd left behind when I created the Guardian Yugoloth and Chillreaver. I thought to myself. This reptilian body can be used. Hey, I thought at the time, it could be a Ibradlin! 



Fui então ver se encontrava uma cabeça para nossa criatura, e nem precisei ir longe. Eu tinha três cabeças esperando uso. A hidra de desert of Desolation a qual eu havia pego uma das cabeças para dar ao Molideus da última coleção, me forneceu o que eu precisava. 


I then see if there was a head to our creature, and did not have to go far. I had three heads waiting for use. The hydra from Desert of Desolation collection, which I had caught one of the heads to give the Molideus from my first collection, gave me what I needed. 






Cortando nas curvaturas adequadas, encaixando e então repintando a montagem para as cores da criatura que eu queria, em poucas horas de trabalho eu tive pronto em minhas mãos meu próprio Ibrandlin.


Cutting curves appropriate, fitting and then repainting the assembly to the colors of the creature that I wanted in a few hours of work I had done my hands my own in  Ibrandlin. 










E estas foram as criaturas destas últimas semanas. 


And these were the creatures of recent weeks.